O Teste da Urna de 2023, iniciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (27), visa assegurar a integridade das urnas eletrônicas nas próximas eleições municipais. Especialistas inscritos terão a tarefa de realizar uma análise aprofundada dos códigos-fonte, apresentando estratégias de ataque ao sistema eleitoral. O objetivo principal é identificar e corrigir possíveis vulnerabilidades, fortalecendo a confiabilidade, transparência e segurança do processo eleitoral, conforme declarado pelo TSE.
O teste integra o ciclo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais, abrangendo geração de mídias, votação, apuração, transmissão, recebimento de arquivos e suporte aos processos de auditoria da urna eletrônica. Todos esses sistemas, incluindo hardware, software da urna eletrônica e sistemas de apoio, serão submetidos a rigorosos testes.
Em setembro deste ano, o TSE aprovou, por unanimidade, uma alteração na resolução que define as entidades autorizadas a fiscalizar o processo eleitoral, excluindo o Supremo Tribunal Federal (STF) e as Forças Armadas do rol de instituições autorizadas a acompanhar as fases de auditoria das urnas e sistemas eleitorais.
