O procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, reafirmou seu parecer contrário à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu então candidato a vice, Walter Souza Braga Netto, por suposto abuso de poder político em processos que estão em tramitação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O julgamento foi temporariamente suspenso e será retomado na próxima terça-feira, dia 17. Gonet alegou que não existem requisitos, referências ou provas de ilegalidade que justifiquem a condenação. Ele enfatizou que a conduta deveria ser ainda mais evidente, considerando a importância dos cargos e do pleito de proporções nacionais.
As ações questionam o uso da estrutura do Palácio da Alvorada para realizar transmissões ao vivo em redes sociais e promover eventos de campanha nas eleições anteriores. Além disso, são abordados encontros com governadores e cantores sertanejos no Palácio da Alvorada. O procurador-geral alega que não há provas com o poder persuasivo necessário para justificar a ação. Ele também menciona a falta de especificação dos meios de prova pretendidos pelo autor da investigação eleitoral, o que resulta em preclusão da produção de provas no atual estágio do processo.
