O Padre Egídio está sob investigação do Gaeco devido às suspeitas de gastos ilícitos relacionados à manutenção de imóveis de alto padrão, incluindo casas e apartamentos.

O ex-diretor do Hospital Padre Zé, Padre Egídio de Carvalho, está sendo investigado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba por manter imóveis em residenciais e condomínios de luxo, suspeitos de terem sido adquiridos com recursos de origem duvidosa. A investigação faz parte da “Operação Indignus”, que também envolve a Polícia Civil da Paraíba, Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e a Controladoria-Geral do Estado da Paraíba.

Segundo o Gaeco, a apuração identificou uma confusão patrimonial entre os bens e valores das entidades Instituto São José, Hospital Padre Zé e Ação Social Arquidiocesana/ASA, e um dos investigados, envolvendo imóveis de alto padrão. As condutas investigadas incluem a prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.

Os imóveis relacionados aos alvos da operação estão localizados em diversas áreas de João Pessoa, incluindo o Conde e São Paulo-SP. Durante a operação, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, sendo oito em João Pessoa, um no Conde e dois em São Paulo-SP. O trabalho contou com a participação de 36 integrantes do Gaeco-PB, 28 da Polícia Civil da Paraíba, 8 do Gaeco-SP, além do apoio da Sefaz e da CGE, totalizando aproximadamente 72 agentes públicos.

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