A Polícia Federal iniciou, nesta quarta-feira (13), a Operação Alcântara em três cidades paraibanas, investigando empresas de segurança privada por crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos relacionados à organização de eventos no estado. A ação resultou na execução de quatro mandados de busca e apreensão nas sedes e residências dos proprietários das empresas investigadas em João Pessoa, Campina Grande e Patos.
A investigação revelou que as empresas de segurança forneceram à Polícia Federal listas de vigilantes supostamente envolvidos em vários eventos, como shows e festas privadas de São João em Campina Grande, no período de junho a dezembro deste ano. No entanto, constatou-se que essas listas eram falsas, com a maioria dos vigilantes indicados pelas empresas não tendo efetivamente participado dos eventos.
A PF aponta que os eventos organizados apresentavam níveis de segurança inferiores aos informados aos órgãos públicos de fiscalização. Além disso, utilizavam profissionais sem qualificação e sem autorização para atuar como seguranças privados, conhecidos como vigilantes clandestinos.
A operação recebeu o nome de Alcântara, em referência a São Pedro de Alcântara, padroeiro dos vigilantes e guardas noturnos na tradição católica.
